Carvalho de Egas, Vila -Flor

Aldeia situada para sul-sudoeste de Vila Flor, nas abas da Serra de Candoso, supõe-se que lhe chamem Carvalho de Egas porque no tempo em que se mudaram e edificaram este povo, havia um sítio, onde está a capela de Nª. Sra. do Rosário, com um grande carvalho e estando à sombra dele Egas Moniz Coelho, aí o prenderam no tempo em que governava o rei D.Pedro, o justiceiro.

Egas Moniz, realidade e lenda

Mosaico em cortiça que retrata Saramago entra no Guinnes - Artes - DN

Mosaico em cortiça que retrata Saramago entra no Guinnes - Artes - DN

Passagem de barco na barragem do Pocinho

http://youtu.be/fj8iLKYxP8M

Pocinho - passagem de um barco na eclusa de navegação.



Vapor Linha do Tua anos 70

Excerto de um documentário inglês que retrata os comboios a vapor na linha do Tua anos 70 muito antes da maldita barragem ameaçar fazer desaparecer esta linha para sempre...
Linha do Tua, anos 1970...

Concelho Macedo de Cavaleiros na rede mundial da UNESCO

O concelho transmontano de Macedo de Cavaleiros passa a integrar a partir de hoje a rede mundial de Geoparques da UNESCO, tornando-se no quarto de Portugal a receber a distinção do organismo internacional de Cultura.
A decisão oficial foi anunciada na madrugada de hoje, no Canadá, no final do sexto Congresso Internacional de Geoparques e é encarada no município "de inegável valor para o incremento do turismo" em Macedo de Cavaleiros.
A Rede Mundial de Geoparques criada em 2004 pela UNESCO, em parceria com a União Internacional de Ciências Geológicas, visa distinguir áreas naturais com elevado valor geológico, nas quais esteja em prática uma estratégia de desenvolvimento sustentado baseado na geologia e em outros valores naturais ou humanos.
O presidente da Câmara, Duarte Moreno, que se encontra no Canadá, onde acompanhou os trabalhos, publicou uma mensagem publicada no sítio da autarquia na Internet, em que defende que com esta distinção o território de Macedo de Cavaleiros "passa, a partir de agora, a ser reconhecido pela UNESCO com uma classificação que apenas mais três áreas no país possuem".
Além do Geoparques Terras de Cavaleiros agora reconhecido, existem em Portugal apenas três geoparques que integram esta rede mundial, nomeadamente na zona do Tejo, Larouca e nos Açores.
Para o autarca local, "Macedo de Cavaleiros assume, daqui para a frente, condições excecionais de visibilidade, essenciais para a sua promoção externa e consequente fomento do número de turistas".
Duarte Moreno encara esta classificação como "um reforço à necessidade de um trabalho conjunto, de cimentar sinergias e de todos contribuírem para o crescimento económico" deste território.
O Geoparque Terras de Cavaleiros é descrito como " um território inspirador e diversificado, que valoriza a qualidade de vida dos seus habitantes e daqueles que o visitam."
O território agora classificado como Geoparque Terras de Cavaleiros tem quase 700 quilómetros quadrados e guarda um "singular património geológico que dá a oportunidade de percorrer milhões de anos na história da Terra" e tem despertado o interesse de geólogos de todo o mundo.
O Maciço de Morais, apelidado de "umbigo do mundo" pelos geólogos, apresenta vestígios de dois continentes e de um oceano desaparecidos e envolvidos na formação daquela cadeia de montanhas, há mais de 280 milhões de anos, muito antes dos dinossauros, quando os dois continentes chocaram e empurraram a placa oceânica do fundo do mar que os separava.
Este valor geológico conjuga-se com "o notável património natural, a sua identidade cultural, os produtos locais, a rica gastronomia e a arte de bem receber das suas gentes".
Com a classificação da UNESCO, a autarquia pretende "contribui para a afirmação deste como um destino geoturístico de excelência, que proporciona vivências científicas, educativas e culturais, onde todas as vertentes desta abordagem contribuam para o desenvolvimento sustentável do território, mantendo intactas as suas características naturais e a autenticidade das suas gentes".

Forca de Freixiel

 Dominando a antiga vila de Freixiel, num pequeno promontório a nascente da povoação, encontra-se a Antiga Forca de Freixiel. É constituída por dois pilares de pedra granítica, de quase 3 metros, onde no topo assentaria uma trave em madeira. É Imóvel de interesse público ao abrigo do Dec. Nº 42 007, DG 265 de 6 de Dezembro de 1958. 

Casamento de Professoras em 1937



A regra para oficiais do Exército era idêntica…
Mais uma relíquia do Estado Novo! Quem não passou por esta época, nem acredita no que vai ler. O Dr. Salazar acautelou sempre, para o bem e para o mal, os seus funcionários públicos. Como ele protegia as professoras da época! A paixão não podia ser como é hoje, naquele tempo o pretendente tinha de reunir as condições da lei! Hoje, já não há classes para se fazer esta separação, todavia, um pobre pode casar com uma rica e vice versa, mesmo contra a vontade dos progenitores!



Campo de Santa Clara - Feira da Ladra, tudo se vende, tudo se compra, sem questionar a sua origem...




Caminhando por Lisboa – Campo de Santa Clara - Feira da Ladra




No espaço ocupado pelo Campo de Santa Clara, em 1147 nem ali, nem pelas imediações se encontrava casa alguma. Diz também Norberto de Araújo nas suas Peregrinações em Lisboa que: "(...) era nos séculos velhos um campo descoberto, descarnado de edifícios, em encosta gradual, que caía, a nascente, sobre as ribas do Tejo”.
Era na época um monte inculto, começando no meio da actual Travessa da Verónica e desdobrando-se até à margem do Tejo. Ainda agora é muito amplo, pois desde o Arco Grande de Cima, (datado das remodelações filipinas), que servia de passagem superior e ligava o Convento com os terrenos da sua cerca), até à Rua do Mirante, passando pela proximidade do Templo de Santa Engrácia e do Hospital da Marinha, tudo está compreendido na sua demarcação.
Apesar de tanta gente por aqui transitar, bem pouca se recordará de que nestes terrenos acamparam e sepultaram os seus mortos, as aguerridas hostes de Cruzados Flamengos e Alemães, ao serviço do fundador da nossa monarquia, pois D. Afonso Henriques conseguiu uma aliança com os Cruzados, para a conquista de Lisboa.
Combinado o plano de ataque, ficaram os soldados portugueses com os Flamengos e Alemães no Monte de Santa Clara e os guerreiros aliados Ingleses no Alto da Senhora dos Mártires ou Monte Fragoso, próximo do actual Chiado.
D. Afonso Henriques, sendo um rei previdente e católico, logo que começou o Cerco, mandou edificar no campo uma capela e uma enfermaria.
Coroado que foi de glória o seu arrojado intento, tratou imediatamente de lançar a primeira pedra do edifício de S. Vicente e como o terreno ficava aquém das muralhas mouriscas, cerca moura, chamaram-lhe São Vicente De Fora, tal ficando para sempre. Sabe-se que tanto a Igreja como o Convento à época, eram de acanhadas dimensões.
O nome Campo de Santa Clara está ligado ao sítio desde o ano de 1294. Deve-se o seu nome à Ordem Franciscana de Santa Clara, que em 1288 edificou no local as suas instalações religiosas. Aquela casa religiosa das Freiras de Santa Clara prosperou muito, mas com o terramoto de 1755 tudo ficou reduzido a escombros e cinzas.
A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, ao Castelo, provavelmente em 1272, tendo mais tarde passado para o Rossio. É no ano de 1552 que surge uma primeira notícia da realização da Feira no Rossio, na Estatística Manuscrita de Lisboa. Em 1610 aparece a designação Feira da Ladra numa postura oficial.
Depois do terramoto de 1755 instalou-se na Cotovia de Baixo (actual Praça da Alegria), estendendo-se mesmo pela Rua Ocidental do Passeio Público.
Em 1823 foi transferida para o Campo de Santana, onde esteve apenas cinco meses, voltando para a Praça da Alegria.
Em 1835 voltou para o Campo de Santana, onde se conservou até 1882, antes de passar para o Campo de Santa Clara, às terças-feiras, e, desde 1903, também aos sábados.
Começa de manhã cedo e termina à tardinha, onde centenas de vendedores e compradores negoceiam. Aqui tudo se encontra à venda: utilidades, roupas, livros, objetos de coleção, antiguidades, desde máquinas fotográficas antigas a móveis usados, discos de vinil, relógios de bolso, entre tantas outras coisas… e muitos outros artigos novos e usados.
Mais do que uma mera feira, este é um espaço de encontro animado que permite conhecer melhor Lisboa e os lisboetas.
Embora não exista acordo sobre a origem do seu nome, a tese mais reconhecida é que o termo “Ladra” se deve ao facto de aí se venderem objetos roubados.
Existe também a ideia de que o nome da Feira da Ladra não tem nada a ver com ladras ou ladrões,mas sim com a língua árabe. De facto a Feira da Ladra remonta ao século XIII (ou mesmo antes), quando a língua árabe era ainda familiar em Lisboa.
Feira da Ladra, quer dizer Feira da Virgem (a Mãe de Jesus), pois "A Virgem" em árabe diz-se "al-aadraa" (العذراء).
Esta palavra, ouve-se repetidamente na "Nursat", o canal televisivo dos Maronitas (Católicos) do Líbano.
Ficam pois as duas versões sobre a origem do nome da feira, sendo que lá se vendem todo o tipo de objetos nunca sendo questionada a sua origem...