Passagem de ano 2020 em Portugal


Quem deseja celebrar a chegada do Ano Novo em Portugal também vai encontrar inúmeras opções de destinos. Apesar de possuir um território muito menor que o brasileiro, em terras portuguesas é possível encontrar as mais diversas cidades, prontas para receber pessoas dos mais diversos estilos e gostos.
A celebração da passagem de ano pode-se tornar um momento inesquecível em lugares de tirar o fôlego, como a Serra da Estrela, destino preferido de portugueses e também de turistas de vários lugares do mundo, perfeito para quem deseja se surpreender com belas paisagens, além de esquiar em meio à neve ou praticar snowboard.
Já na capital Lisboa, as atrações se espalham por toda a cidade durante a passagem de ano: hotéis, bares e restaurantes preparam celebrações especiais para todos os gostos. Vale a pena conferir também a queima de fogos que acontece no Rio Tejo e os shows no Parque das Nações.
Apesar do inverno, a temperatura sempre amena não afasta os amantes de praias, que podem conferir as maravilhas do Algarve, que renderá lembranças inesquecíveis de réveillon.
Outro local muito procurado é a Ilha da Madeira, a aproximadamente duas horas de voo a partir de Lisboa, que oferece shows ao vivo e uma deslumbrante queima de fogos

Réveillon 2019-2020

Originada na língua francesa, a palavra “réveillon” significa “despertar”, “acordar” e até mesmo “surgir” e era muito utilizada no século XIX para designar os grandes jantares que aconteciam em família nas noites especiais como o Natal e o Ano Novo. Já que eram datas especiais que delimitavam novos momentos na vida das pessoas.
De lá pra cá, outros países passaram a adotar o termo para representar exclusivamente a celebração da virada de ano, mesmo que não haja uma ceia, propriamente dita. E virou oficialmente o nome dado às festas que acontecem na noite do dia 31 de dezembro, véspera do primeiro dia do novo ano.
Atualmente, o réveillon é uma das principais e mais aguardadas festas no mundo todo. Além de ser um ótimo momento para festejar, é também durante a virada de ano que as pessoas costumam se renovar, mentalizar coisas positivas e aguardar com ansiedade que o próximo ano seja melhor do que o anterior. Ou seja: o “despertar” de um novo período e também de novos planos para a vida.
E embora a chegada do ano novo possa ser comemorada em qualquer lugar (e do jeito que você quiser!), muitas pessoas apostam em viagens e outros programas especiais nesta data justamente para fazerem algo novo e diferente enquanto aguardam o primeiro dos próximos 365 dias.
E para essas pessoas que adoram viajar durante essa época tão festiva, opções não faltam! Seja viajando sozinho, com amigos ou em família, destinos não faltam para celebrar a passagem de ano em alto estilo.
O principal é escolher o destino com antecedência e aproveitar o máximo para se planejar em detalhes. Viagens curtas para destinos próximos geralmente requerem menos detalhes do que as mais longas e para locais distantes. De qualquer forma, é importante agilizar cada detalhe previamente, já que o réveillon é considerado “alta temporada” e a procura é altíssima.
  © 2015-2019 Réveillon 360. CC BY-NC-SA 4.0

História do Bolo Rei

A origem do bolo-rei remonta, ao que se sabe, ao tempo dos romanos. Estes tinham por hábito eleger o rei da festa durante os banquetes festivos, o que era feito tirando à sorte com favas, pelo que era também designado por vezes de rei da fava. A Igreja Católica aproveitou o facto de aquele jogo ser característica do mês de Dezembro e decidiu relacioná-lo com a Natividade e com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. A influência da Igreja na Idade Média determinou que esta última data fosse designada por Dia de Reis e simbolizada por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece atualmente.
O bolo-rei atual terá surgido na corte de Luís XIV, em França, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Vários escritores da época escreveram sobre esta iguaria, até mesmo Greuze a celebrou num famoso quadro com o nome de Gâteau dês Róis. Com a Revolução Francesa em 1789 o bolo-rei foi proibido, só que os pasteleiros, que não quiseram perder o negócio, em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo mudando-lhe o nome para Gâteau dês Sans-culottes.
O bolo-rei popularizado em Portugal no século XIX segue uma receita originária do sul de Loire, um bolo em forma de coroa feito de massa lêveda. Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu bolo rei em Portugal foi a Confeitaria Nacional, em Lisboa, por volta de 1870. O responsável foi o afamado confeiteiro Gregório, que se baseou numa receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de Paris. Aos poucos, outras confeitarias da cidade passaram também a fabricar o bolo-rei, originando assim várias versões diferentes. No Porto, o bolo-rei foi introduzido em 1890, por iniciativa da Confeitaria Cascais, segundo uma receita que o proprietário, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.
Com a proclamação da república, em 5 de Outubro de 1910, a existência do bolo-rei ficou em risco por causa do nome conter a palavra "rei". De acordo com a lógica vigente, deixando este símbolo (o rei) de existir na hierarquia nacional, também no nome do bolo este deveria desaparecer. Os confeiteiros, partindo mais uma vez do princípio de que "negócio é negócio e política é política", continuaram a fabricar o bolo sob outra designação; os menos imaginativos deram-lhe o nome de "ex-bolo-rei", mas a maioria chamou-lhe "bolo de Natal" ou "bolo de Ano Novo". Descontentes com estas designações, alguns republicanos passaram a chamar-lhe "bolo-presidente" ou mesmo "bolo-Arriaga".
Tradicionalmente o bolo-rei era confecionado e vendido com fava e brinde no interior. No entanto, em 1999, Portugal começou a limitar a inclusão destes ‘extras’ nas doçarias, quando entrou em vigor o decreto-lei nº158/99, de 11 de maio. O artigo 4º proibiu “a comercialização de géneros alimentícios que contenham brindes misturados” em Portugal, dando (no número 3 do mesmo) uma exceção ao bolo-rei “por razões de reconhecida tradição cultural”.
Porém, o sistema jurídico português acabou por rever esta lei, poucos anos mais tarde, por causa do disposto no artigo 28.º do Tratado de Roma e da necessidade de evitar a criação de obstáculos à livre circulação de bens e serviços dentro do mercado interno. A ressalva do bolo-rei desapareceu no decreto-lei nº291/2001, de 20 de novembro.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Bolo Rei

Bolo-rei é um bolo típico português que se come tradicionalmente entre o Natal e o Dia de Reis. O seu nome alude aos três reis magos.
De forma redonda, com grande buraco no centro, é feito de uma massa branca e fofa misturada com passas, frutos secos e frutas cristalizadas. Tradicionalmente, no interior do bolo encontravam-se também uma fava seca e um pequeno brinde, normalmente feito de metal. A fava dava a quem a recebesse numa fatia o direito de pagar o próximo bolo-rei, e o brinde dava sorte a quem o encontrasse. Consta que havia ainda quem colocasse nos bolos pequenas adivinhas, cuja recompensa seria meia libra de ouro, ou mesmo as próprias moedas de ouro, como forma de presentear a quem se oferecia o bolo.