Feliz Ano Novo


 Um ano para quebrar barreiras, 

lutar pelo que se acredita, concretizar. 

Feliz Ano Novo!

25 coisas sobre o Natal que talvez não saiba...


  

 

1 - O primeiro Natal foi celebrado no dia 25 de Dezembro do ano 336 – depois de Cristo, claro! Foi o Papa Júlio I que proclamou oficialmente a data em 350 A.D. Passou, com o Imperador Justiniano, a ser feriado oficial em 529 A.D.

 

2 - As cores tradicionais do Natal são o verde,  como símbolo de vida,  o vermelho  do sangue de Cristo  e o dourado – símbolo de realeza e riqueza.

 

3 - Nos países eslavos e ortodoxos, cujos calendários são baseados no Juliano, o Natal é no dia 7 de Janeiro...

 

4 - A palavra Natal vem de /"natalis"/em Latim derivado do verbo nascor (nascer) dai derivam /"Natale"/em Italiano, /"Nöel "em Francês, "Natal"/em castelhano (substituída mais tarde por /"navidad"/) e "Nadal" em catalão. O /"Christmas"/inglês vem de "Christes maesse" (Christ's mass') a missa de Cristo.

 

5 - Na origem do Natal estão festas como a "Natalis Solis Invicti "(o aniversário do Sol Invicto, dia 25 de Dezembro) as "Saturnalias "(Festival Romano de 17 a 23 de Dezembro em honra do Deus Saturno). A Igreja cristã “inventou” para as substituir que o dia do nascimento de Jesus era o dia 25 de Dezembro. Não existe nenhuma evidência, mesmo no Novo Testamento, que aponte para tal data...

 

6 - Contrariamente ao que se diz não é no período de Natal que há mais suicídios… isso acontece sim na Primavera.

 

7 - As árvores de Natal começaram a ser vendidas nos EUA em 1850. E em 1991, pela primeira vez, venderam-se mais árvores de Natal “falsas” que verdadeiras..

 

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8 - As renas do Pai Natal apesar de terem nomes masculinos (Rudolfo, Blitzen, Cupido, Cometa) devem ser fêmeas... os machos não tem chifres pela altura do Natal por isso “as renas” são ou fêmeas ou animais castrados...

 

9 - Na Polónia, aranhas ou teias de aranha são comuns nas árvores e decorações de Natal porque de acordo com a lenda, uma aranha teceu um cobertor para o bebé Jesus.. Na verdade, os Polacos consideram as aranhas como símbolos de bondade e prosperidade no Natal...

 

10 - O Deus Viking Odin é um precursor do nosso Pai Natal. De acordo com o mito, Odin montava um cavalo com oito pernas chamado Sleipnir. Distribuía tanto presentes como punições. As crianças para lhe agradar encheriam as botas ou meias com guloseimas para Sleipnir...

 

11 - Entre os Druidas, o visco (/"Viscum album "= "mistletoe"/), um dos enfeites preferidos no Natal, era considerado sagrado porque permanecia verde e carregado de fruta durante o inverno. Por isso cortariam a planta com foices douradas e nunca a deixariam tocar o chão. Pensavam que tinha o poder de curar infertilidade e doenças nervosas e para afastar o mal. O “nosso” azevinho teria poderes semelhantes... mas as bagas são venenosas!

 

12 - O Pai Natal é baseado numa pessoa real, o Santo Nikolas de Myra (também conhecido como Nikolaos Wonderworker, Bispo São Nicolau de Smyrna, ou Nikolaos de Bari) que nasceu em Patare (hoje Turquia) e viveu durante o século IV. Estranhamente é padroeiro dos piratas, dos órfãos, da realeza, de Nova York e dos bancos… o que têm todos eles em comum fica para vocês decidirem!

 

13 - De acordo com os cientistas Noruegueses a rena Rudolfo deve a uma infeção parasitária do sistema respiratório o ter sempre o nariz vermelho...

 

14 - O primeiro Presépio do mundo foi montado por São Francisco de Assis, em 1223, em Itália. Era feito de bonecos de argila.

 

15 - Na Arménia comem, no dia de Natal, peixe frito, salada e espinafres, na Islândia rena assada e no Japão preferem frango assado  e cheese cake. A “moda” do peru – a substituir o pato – surgiu em 1850...

 

16 - A maior árvore de Natal do Mundo é montada por voluntários na cidade italiana de Gubbio, tem 750 metros de altura e 450 de largura e é feita de luzes. Uma das maiores árvores verdadeiras de Natal é a montada na Praça de São Pedro no Vaticano. E a Noruega oferece todos os anos uma ao Reino Unido, que é montada em Londres, na Trafalgar Square, como agradecimento pelo apoio recebido na Segunda Guerra Mundial.

 

17 - O Natal, por ser considerado uma festa decadente, foi proibido (com “direito” a multa) pelos Puritanos nos Estados Unidos entre 1659-1681 e o mesmo aconteceu no Reino Unido por ordem do republicano Oliver Cromwell entre 1649 e 1660.

 

18 - Foi o cartunista americano Thomas Nast que criou a imagem do Pai Natal mais ou menos como o conhecemos hoje, no dia 1 de Janeiro de 1863, na revista "Harper's Weekly", mas foi a Coca-Cola que o vestiu de vermelho num anuncio em 1931!

 

19 - Os ingleses abreviam "Christmas"por "X-mas" porque os primeiros cristãos usavam o "X "(grego) como um dos nomes de Jesus.

 

20 - Diz-se que a primeira pessoa que montou uma árvore de Natal (iluminada por velas) foi Martin Luther (1483-1546) emocionado com a visão de uma árvore entre as estrelas a brilhar... a primeira referência escrita (na Alemanha) é de 1531.

 

21 -  Muitas das mais populares cantigas de Natal como “White Christmas,” “ Winter Wonderland", “Rudolph the Red-Nosed Reindeer” e “ I’ll Be Home for Christmas” foram todas co-escritas por judeus... que não celebram o Natal.

 

22 - Os “Doze dias de Natal” -Twelve days of Christmas - uma canção inglesa famosa mas pouco popular entre nós faz referencias aos 12 dias entre o Natal e a festa da Epifania a 6 de Janeiro.

 

23 - As bolas nas árvores de Natal têm a sua origem nas maçãs que, na época medieval, eram colocadas, nas árvores que permaneciam verdes como os pinheiros.

 

24 - Na Finlândia – terra do Pai Natal – ele chama-se simplesmente “Joulupukki”, mora numa montanha chamada Korvatunturi, próximo da cidadezinha de Rovaniemi - a sua morada oficial é "Pai Natal (Joulupukki) 96930 Napapiiri, Finlândia”. Se já é um pouco tarde para lhe escrever ainda está a tempo de lhe mandar um correio-e para:

 

25 - Este ano o Natal é numa sexta-feira... mas em muitos países do Mundo o dia de Natal nunca é feriado, tal acontece, por exemplo, na China, Irão, Marrocos, Arábia Saudita e na terra onde nasceu Jesus – Israel! 

 

 CUIDEM-SE e  FELIZ NATAL...🎅😇

Curiosidades sobre o Natal.

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1 – Árvore de Natal

A primeira árvore de natal artificial foi construída por um grupo de alemães. Foram utilizadas penas de ganso tingidas de verde. Isso ocorreu ainda no século XIX. As árvores de plástico, por sua vez, começaram a ser comercializadas em 1930, nos Estados Unidos da América (EUA).

2 – Luzes de Natal

Luzes de natal, os famosos pisca-piscas, foram usados nas árvores pela primeira vez no ano de 1895. Antes disso, as árvores de Natal – pinheiros naturais – eram enfeitadas com velas acesas, o que era bem arriscado. Foi um ajudante de Thomas Edson, um rapaz chamado Albert Sadacca, quem desenvolveu as luzes de Natal coloridas, que definitivamente substituíram as velas a partir de 1917.

3 – Presentes e doces

Quando os presentes e doces de Natal começaram a ser distribuídos, eles eram pendurados na árvore de Natal. Em 1900, os presentes começaram a ser embrulhados em um papel de seda branco com fita vermelha. A principal referência aos presentes é o fato de os três Reis Magos terem presenteado Jesus em seu nascimento. Em razão disso, inclusive, em alguns países, os presentes de Natal só podem ser abertos no Dia de Reis, em 6 de janeiro.

4 – Cartões de Natal

O primeiro cartão de natal foi feito no século XIX na Era Vitoriana, e tinha um estilo vintage. Antes disso, a tradição era escrever cartas para os amigos e familiares desejando boas festas. A substituição aconteceu quando, em 1843, Sir Henry Cole pediu a um amigo artista para pintar vários cartões com os dizeres “Um feliz Natal e um ótimo Ano Novo” e os enviou no lugar das cartas, vendendo os que sobraram.

5 – Rena do Nariz Vermelho

A Rena do Nariz Vermelho foi criado no fim dos anos 1930, por Rudolph por Montgomery Ward, para fazer uma promoção de feriado. O resto é simplesmente lenda. Sim, a história da Rena do Nariz Vermelho é apenas uma muito bem-sucedida jogada de marketing, como alguns outros itens das tradições atuais de Natal.

6 – Canção “Jingle Bells”

Uma das canções mais famosas de natal, foi escrita na verdade para o Dia de Ação de Graças, assim é a história de Jingle Bells. A canção é atribuída a James Lord Pierpont, que a publicou em setembro de 1857. A letra original fala sobre passear de trenó – que naquela época eram puxados por cavalos – na neve. A versão brasileira surgiu mais de 80 anos depois, em 1941. Essa, sim, com a letra falando do nascimento de Jesus.

7 – Bolas natalícias

As bolas natalícias começaram a ser usadas para substituir os enfeites antigos, que eram as maçãs e pedras que eram amarradas nos pinheiros. O costume de enfeitar árvores no solstício de inverno, no Hemisfério Norte, vem de bem antes do nascimento de Cristo e está presente em diversas civilizações, desde a Antiguidade. Frutas e pedras eram utilizadas como simbologias próprias em cada uma das culturas. Foram substituídas por bolas de vidro coloridas e, hoje, existem dos mais diversos materiais.

8 – Cores do Natal

As três cores do Natal mais tradicionais são verde, vermelho e dourado. Elas representam sentimentos: o verde é símbolo de vida e do renascimento; o vermelho lembra o sangue de Cristo; e o dourado representa a luz, bem como riqueza e realeza.

9 – Mãe Natal

A primeira vez em que se ouviu falar em Senhora Noel, a esposa do Bom velhinho, foi em 1889 no livro “Goody Papai Noel”, onde deram um passeio de trenó. Diferentemente do Papai Noel, que foi criado a partir da história de São Nicolau, um bispo do século III que secretamente entregava presentes aos pobres e necessitados, a Mamãe Noel surgiu no imaginário artístico, saindo da literatura para as lendas.

10 – Missa do Galo

A criação da Missa do Galo, ato religioso do Dia de Natal, é atribuída a São Francisco de Assis. Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Jesus Cristo. O animal teria cantado exatamente à meia-noite da virada do dia 24 para 25 de dezembro, no momento em que o rebento teria nascido.


 

A Lenda do Alecrim…. Conheça um pouco mais sobre essa Planta Milagrosa

 .Dizem que quando a sagrada família fugiu para o Egito com Maria levando em seus braços o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que eles passavam por elas.

 O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino.
Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estendê-las.


– O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.
Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.
– Obrigada, gentil alecrim! – disse Maria.
– Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando. E não são apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus serão aromáticos.
“Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.


Mas existem outros benefícios nem tão conhecidos dessa incrível planta medicinal, que pode ser encontrada em todo país:

1. Melhora a digestão rápido

O chá de alecrim pode ser tomado logo a seguir o almoço ou jantar sendo útil para melhorar o processo digestivo, combatendo a azia e o excesso de gases. Dessa forma ele combate também a barriga inchada ou estufada e a falta de apetite

2. É um ótimo antibiótico natural

Devido as suas propriedades medicinais o alecrim contém ação antibiótica, sendo mais eficaz contra Escherichia coli, Salmonella typhi, S. enteritidis e Shigella sonei, que causam infecção urinária, vômito e diarreia.

Apesar disso não deve excluir a toma de medicamentos indicados pelo médico, mas é uma excelente forma de se recuperar mais rápido.

3. É um excelente diurético

O chá de alecrim é um excelente diurético natural podendo ser usado em dietas para emagrecer e combater a retenção de líquidos no corpo. Ele aumenta a produção de urina, o que estimula o corpo a eliminar o máximo de líquidos retidos e toxinas, melhorando a saúde.

4. Combate o cansaço mental

Estudos já comprovaram os benefícios do alecrim para o funcionamento cerebral, sendo uma boa ajuda para períodos de stress como antes e durante provas e testes, ou antes e depois de reuniões de trabalho muito importantes.

Além disso, as propriedades do alecrim parecem combater o Alzheimer, evitando a perda de memória, mas mais estudos devem ser realizados para que ele possa ser usado na produção de medicamentos contra o Alzheimer.

5. Purifica o fígado

O alecrim ainda melhora o funcionamento do fígado e ainda diminui as dores de cabeça que surgem depois de um exagero nas comidas gordurosas ou de bebidas alcoólicas.

6. Ajuda no controle da diabetes

O chá de alecrim também ajuda a manter a diabetes sob controle porque é capaz de baixar a glicose e aumentar a insulina, o que ajuda no dia a dia do diabético. Sua toma não exclui a necessidade de uma dieta adequada e do uso de medicamentos recomendados pelo médico, mas pode ser possível diminuir a dose dos antidiabéticos orais, por exemplo, sob orientação médica.

7. Combate a inflamação

O consumo do chá de alecrim também é bom para combater inflamações, aliviando a dor, edema e desconforto. Nesse caso pode ajudar a combater a inflamação nos joelhos, tendinite e até mesmo a gastrite, que é a inflamação no estômago.

8. Evita a trombose e melhora a circulação

O alecrim tem efeito anti-trombótico sendo útil para quem sofre com problemas circulatórios ou que precisam ficar de repouso na cama, por alguns dias, nesse caso, ele melhora a capacidade do sangue circular e evita a formação de trombos, que poderiam obstruir a circulação. Nesse caso ele é particularmente indicado para ser tomado depois de uma cirurgia, por exemplo.

9. Ajuda a combater o câncer

Estudos em animais apontam que o alecrim é capaz de diminuir a ação tumoral, no entanto ainda são precisos mais estudos para identificar exatamente como essa planta poderá ser usada para produção de medicamentos contra o câncer.

10. Deixa o cabelo mais bonito

Além de tudo isso, o chá de alecrim sem açúcar pode ser usado para lavar o cabelo, porque ele fortalece os fios, combate a oleosidade excessiva, combatendo a caspa, e facilita o crescimento do cabelo, porque melhora a micro circulação do couro cabeludo.


 

Feliz Natal


 
No Natal não há maior presente do que 

a presença daqueles que amamos

e que são caros para nós.

 Não há nada mais importante do que estar 

entre os nossos familiares.

Capela de Santo António, no Mosteiro de S. Vicente de Fora, Lisboa.

 Segundo a tradição, neste local era a cela de Santo António durante os anos em que foi cónego regrante de Santo Agostinho.
Projectada por Carlos Mardel (1695 - 1763) por encomenda do Cardeal Mota a sua construção data de 1740, nela se destacando os ricos mármores polícromos.
 
 

 

Lenda da flor de Natal (Flor de Natal Poinsétia, Nome científico - Euphorbia pulcherrima )

 



Diz a lenda da Flor de Natal, que uma menina mexicana muito pobre de nome Petita, não podia oferecer um presente ao Menino Jesus na missa de Natal.
Petita ia com o seu irmão Pedro a caminho da capela para a missa de Natal, quando comentou tristemente com o seu irmão que gostaria de oferecer um presente ao menino Jesus, mas nada tinha para Lhe dar.
Ao ver a tristeza estampada no rosto da irmã, Pedro disse-lhe que não deveria estar triste, pois o que importa quando oferecemos algo a alguém, é o amor com que oferecemos, não o presente propriamente dito, especialmente para Jesus, o que lhe interessa é a intenção com que o fazemos.
A menina, ainda inconsolada, foi recolhendo no caminho alguns ramos secos que ia encontrando, para oferecer ao menino. Ao chegar próximo da igreja, Petita olha para o ramo de galhos secos e sem vida que tinha nas mãos e chorou, mas mesmo assim, decide oferecê-lo com todo o seu amor.
Entra na igreja e quando coloca o ramo junto à imagem do menino Jesus, que se encontrava no presépio, imediatamente as suas flores se encheram de um vermelho vivo e intenso, comovendo todos os que estavam ao seu redor.
Dizem que as lágrimas de Petita deram vida ao ramo e desde então, a flor de natal floresce anualmente nesta época do ano. Mais um milagre natalício, que se diz estar na origem da tradicional Lenda da flor de Nata

Curiosidade em Cádiz


 

História do Castelo de Algoso

 


 A antiga linha defensiva da nacionalidade portucalense ao longo da margem esquerda do rio Sabor até à confluência da ribeira de Angueira era constituída por quatro castelos: de dois – o de Milhão e o de Santulhão – já nada existe e dos dois restantes o de Outeiro e o de Algoso, este último é sem dúvida o mais impressionante. 

 Ocupa uma posição privilegiada, num promontório rochoso e alcantilado, a uma altitude de 681 metros, na extremidade formada pelo rio Angueira e pelo rio Maçãs. 

Foi edificado por Mendo Rufino, no reinado de D. Sancho I. Algum tempo depois, D. Sancho II concedeu-o à Ordem do Hospital.  Neste castelo  residia o representante do rei que arrecadava os direitos reais em terras de Miranda e Penas Roias.

 Em 1710, por ocasião da guerra dos Setenta Anos, pouco depois da queda de Miranda, fizeram os espanhóis diversas surtidas em terras de Vimioso, atacando, entre outras, a antiga vila de Algoso, que contudo conseguiu manter a sua praça.

 Em termos de área, é um castelo diminuto. Tem uma planta retangular, e a entrada a norte, onde a muralha está atualmente muito danificada.  Subsiste ainda a torre de menagem, no interior da qual são visíveis sinais de ter possuído três registos, sendo os dois primeiros para habitação e o último de defesa. É impressionante a paisagem que do castelo se avista.



 

Casas transmontanas, rua do Canto, Freixiel




 

Saber escutar... é fundamental.


 

Forno para secar figos...


 

Hierarquia dos Anjos


Os anjos são os seres espirituais que fazem o meio- de-campo entre os homens e o Todo-Poderoso. As asas possibilitam que eles façam o caminho entre
o céu e a terra. Ainda segundo a tradição cristã, anjos não nascem, não morrem e não se reproduzem. Podem manifestar-se corporalmente,
mas não têm peso ou altura. A divisão dos anjos em nove coros foi citada pela
Bíblia, mas quem colocou ordem no mundo angelical foi são Tomás de Aquino. Além de classificá-los em três esferas, o teólogo também determinou as
características e funções de cada um dos coros. Todo o seu estudo sobre anjos foi publicado no livro Suma Teológica, escrito por ele entre 1265 e 1273.


PRIMEIRA ESFERA
São os anjos mais próximos de Deus, dedicados a louvá-lo e guardar o mistério divino


Serafins
Estão entre os anjos considerados mais velhos, mais
elevados e com os pensamentos mais puros. Sua responsabilidade é proteger o trono sagrado. Segundo a Bíblia, têm seis asas: um par voar, um
par para cobrir o rosto (em sinal de humildade a eus) e o outro para cobrir os pés (o livro de Isaías diz isso, mas estudiosos acreditam que seja um
eufemismo para as genitálias). Em hebraico serafim significa “aquele que arde” – é por isso que este anjo também costuma ser representado cheio
de chamas douradas e prateadas.


Querubins
Depois que Adão e Eva foram expulsos do paraíso, eles ficaram responsáveis por guardar os portões do Jardim do Éden (para impedir a volta dos humanos),
a Árvore da Vida (símbolo da vida eterna) e os registos sagrados. No livro bíblico de Ezequiel, querubins são descritos como seres alados com
uma cabeça de leão, uma de touro, uma de águia e uma de homem. Foi provavelmente só na Renascença que sua imagem foi “suavizada” para
relacionar anjos à pureza. Ele aparece como um menino branco e gordinho de asas, por exemplo, em A Madona Sistina, do pintor italiano Rafael.


Tronos
Para São Tomás de Aquino, cada classe de anjo é chamada de “coro”. Aos tronos, compete manter a segurança do poder divino e delegar missões para
os coros inferiores. Geralmente, são representados como jovens e bonitos ou como redemoinhos de luz. São amantes da música e vivem com harpa e cítara nas mãos – é por meio do som que eles mantêm o trono de Deus. É possível que muitos deles tenham caído para o inferno junto com Lúcifer.

 

SEGUNDA ESFERA
Nem tanto ao céu nem tanto à terra: são eles que governam de facto, executando com perfeição as ordens divinas.


Dominações
Conhecidos também por domínios, são os “ministros” de Deus. Decidem o que deve ser feito para cumprir a vontade divina e fazem de tudo para
o Universo continuar em sua trajetória. Seriam os anjos mais antigos. Carregam um cetro e uma espada, simbolizando seu poder sobre os coros inferiores.


Virtudes
Auxiliam na execução das tarefas divinas, tiram obstáculos do caminho, fazem milagres entre os humanos e contribuem para o fortalecimento da fé.
São representados como jovens fortes e saudáveis, com um cajado ou bastão nas mãos. Eles também têm poder sobre as forças da natureza  e são capazes de acalmar tempestades, maremotos e terremotos. Na Bíblia, são citados em Mateus.


Potestades
São anjos com grande poder de concentração, porque ajudam a concretizar o pensamento de Deus. Levam sempre uma espada flamejante para proteger os homens contra o poder dos demónios. São encarregados da história, da consciência e da memória da humanidade. Também cuidam dos
animais e dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar. No livro de Efésios, há relatos apontando potestades como forças do mal – provavelmente
uma referência aos anjos caídos.


TERCEIRA ESFERA
Mais próximos de nós, estes anjos são os que interferem no nosso dia a dia


Principados
Dão instruções e avisos de Deus a príncipes, reis, líderes e governantes. Também zelam pelos municípios, reinos, países e continentes. São severos
com aqueles que, apesar de suas recomendações, insistem em não agir de acordo com a vontade de Deus. Carregam uma coroa e um cetro nas
mãos, ou, em algumas representações, uma cruz. São subalternos de dominações e potestades,transmitindo suas orientações aos coros inferiores.


Arcanjos
Figurinhas conhecidas da Bíblia, são os encarregados de Deus para missões extraordinárias e revelações acima da compreensão humana, como quando o
arcanjo Gabriel disse a Maria que ela seria mãe de Cristo. Além de Gabriel, são famosos também os arcanjos Miguel e Rafael. A espada e o escudo nas mãos já indicam: além de mensageiros divinos,são os líderes na luta contra o mal.


Anjos da guarda
São os anjinhos que aparecem sobre os ombros dos personagens de desenhos animados? São os anjos da guarda, os seres celestiais mais próximos dos humanos e que ocupam a posição mais baixa dentro da hierarquia do céu. São eles que devem idar, proteger e orientar a humanidade a seguir os preceitos divinos. Também ativam nossa intuição e nos protegem dos perigos. Eles gostam de espaços limpos, flores, cores claras, música e perfumes suaves.


Fonte:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-
hierarquia-dos-anjos-catolicos/

Igreja Matriz de Freixiel


 

SÃO MARTINHO— A LENDA…




Por esta altura, celebra-se uma das mais antigas tradições de Portugal: o São Martinho, onde é hábito comer castanhas, que por esta época começam a ser habituais nos nossos campos, e se prova o novo vinho. Mas afinal, quem foi São Martinho?
Corria o ano de 337, no século IV, e um Outono duro e frio assolava a Europa. Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola.
O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu metade ao mendigo. Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.
O milagre ficou conhecido como “o Verão de São Martinho”. Desde então, por altura de Novembro, o ríspido tempo de Outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo.
É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de Novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem.
São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho!
Foi a 11 de Novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal, e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho. Além de Portugal, também outros países festejam este dia.
Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.

Para o lanche...


Visita Guiada

Visita Guiada: Capela de Santo Cristo (Picote) e Eremitério Os Santos ( entre Picote e Sendim, Miranda Do Douro) - Produzido pela RTP 2 para televisão e pela Antena

Vila Flor versus Póvoa d´Álem Sabor


D. Dinis, Rei Poeta, aquando da sua passagem por este burgo, até então denominado por "Póvoa d´Álem Sabor",terá ficado encantado e rendido à beleza da paisagem e, em 1286, carinhosamente a re-baptizou de "Vila Flor".




                                                  Porta de Dinis
                     Estatua de D Dinis na entrada de Vila Flor
 
Cerca de 1295, D. Dinis manda erguer, em seu redor, em jeito de proteção, uma cinta de muralhas com 5 portas ou arcos. Resta o Arco de D. Dinis, monumento de interesse público.

D. Dinis: o Rei poeta que colocou os portugueses a escrever e a falar português

D. Dinis é uma das grandes figuras da nossa História. Era, na sua época, um dos Reis mais respeitados no mundo. Conhecido como o “Rei Poeta” (pois terá escrito 173 poemas em Galaico-português) ou o “Rei Lavrador” (devido à sua aposta no campo), D. Dinis foi o 6º monarca de Portugal e reinou durante 46 anos. É descrito como culto, justo, por vezes cruel, piedoso, decidido e inteligente.

Da sua infância pouco sabemos, infelizmente. Contudo, tem-se conhecimento de que aos 10 anos passou umas férias na corte do seu avô Afonso X, rei de Castela, também conhecido como “O Sábio”. Suspeita-se que a sua veia artística terá ali sido adquirida.
Em 1279, aos 17 anos, D. Dinis chega ao trono de um país que vivia tempos instáveis, não sendo assim de espantar os vários problemas com que teve de lidar nos primeiros anos. Entre 1279-1287 a sua mãe, Beatriz de Castela, queria ser rainha consorte. D. Dinis não aceitou e afirmou a sua posição. Depois, em 1281, o seu irmão D. Afonso colocou em causa as competências do rei.

 Logo no início do seu reinado, em 1280, D. Dinis, pensou no casamento e possivelmente nas questões políticas. Encontrou a sua esposa ideal em Isabel de Aragão, conhecida popularmente, hoje em dia, como a “Rainha Santa”, figura que, como se sabe, marcou bastante o próprio reinado de D. Dinis e a História de Portugal.

 O casamento seria feito 2 anos depois, em Barcelona, por procuração. A Rainha Isabel tinha…10 anos! Ao chegarem a Portugal, foi feita a cerimónia em Trancoso. E depois fixaram-se em Coimbra. Deste casamento tiveram dois filhos: D. Constança e D. Afonso, futuro D. Afonso IV. No entanto, D. Dinis teve várias relações extraconjugais, dos quais teve filhos, que foram educados pela… Rainha Santa!

 Depois destes anos conturbados, D. Dinis tomou várias medidas, como por exemplo: criou um sistema de leis, criou as feiras, apostou na pesca e em outras atividades marítimas, cedeu terrenos para cultivar a quem não tinha posses. Foi, no entanto, a agricultura que mais o interessou (daí o seu cognome, “o Lavrador”). Procurou interessar toda a população na exploração das terras, facilitando a sua distribuição.
No Entre Douro e Minho dividiu as terras em casais, cada casal vindo mais tarde a dar origem a uma povoação. Em Trás-os-Montes o rei adoptou um regime colectivista: as terras eram entregues a um grupo que repartia entre si os encargos, determinados serviços e edifícios eram comunitários, tais como o forno do pão, o moinho e a guarda do rebanho. Na Estremadura a forma de povoamento dominante foi a que teve por base o imposto da jugada; outros tipos de divisão foram também utilizados, como, por exemplo, a parceria.

Em 1290, fundou a primeira universidade no país, que se situava em Lisboa e posteriormente passou para Coimbra. Ao contrário do que se pensa não criou, mas ajudou a desenvolver o Pinhal de Leiria. Assinou, juntamente com D. Fernando IV, rei de Castela, a 12 Agosto de 1297, o Tratado de Alcanizes, acordo que reconhecia oficialmente as fronteiras de Portugal.
Estabeleceu o Português como língua oficial na redacção de documentos e fez uma aliança com Aragão. Também relevante foi o facto de ter mediado o conflito entre Aragão e Castela, o que lhe deu um grande prestígio a nível internacional.

 Em 1290, concluída a reconquista portuguesa, o rei Dinis I de Portugal decretou que a “língua vulgar” (o galego-português falado) fosse usada em vez do latim na corte, e nomeada “português”. O rei trovador, neto e tradutor de Afonso X O Sábio, adoptara uma língua própria para o reino, tal como o seu avô fizera com o castelhano. Em 1296 o português foi adaptado pela chancelaria régia e passou a ser usado não só na poesia, mas também na redacção das leis e pelos notários.

 A 7 de Janeiro de 1325, aos 63 anos (uma idade muito avançada para a altura), D. Dinis faleceu em Santarém. Foi sepultado no Mosteiro de Odivelas, um edifício que foi criado por si. Análises feitas ao seu túmulo indicam que o “Rei Poeta” foi muito saudável (incrivelmente faleceu com todos os dentes!), permitindo ainda concluir que media 1,65 metros e tinha cabelo e barba ruivos.




30 exemplos engraçados da língua portuguesa, 100% “tugas”


À grande e à francesa
Rés vés Campo de Ourique
Ter ouvidos de tísico
Como sardinhas em lata
Do tempo da Maria Cachucha
Como as obras de Santa Engrácia
Rebeubéu pardais ao ninho
Ser o testa de ferro
Ter as favas contadas
Coisas do arco da velha
Dar um lamiré
Dar graxa
Ficar em águas de bacalhau
Não vai ser pêra doce
Não temos copos de água, só com água
Ouro sobre azul
Puxar a brasa à nossa sardinha
É trigo limpo farinha Amparo
Dar o nó
Primeiro estranha-se, depois entranha-se
Estar de trombas
É um pau de dois bicos
Dar a volta ao bilhar grande
A pensar morreu um burro
Pedir a dolorosa
Dar tanga
Estar com a bezana
Não é grande espingarda
A ver navios
Comer e chorar por mais



A arte de bem falar português


Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.

Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de
criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:

-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
 

E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?


Festas de Santo ANTÓNIO de Lisboa



Festas de Santo ANTÓNIO de Lisboa
30 de Maio a 13 de Junho de 2020
Vamos celebrar a Festa de Santo António de Lisboa, no Jubileu dos 800 anos do nosso Santo Franciscano, com um programa repleto de celebrações e actividades.
De 30 de Maio a 12 de Junho
• 11h00 e 17h00, Celebração da Santa Missa
• Andor de Santo António, à porta da igreja
9 de Junho, 18 horas, Conferência sobre Santo António pela Dra Maria Adelina Amorim
13 de Junho de 2020, Sábado
• 11h00 e 17h00, Missas com Responsório de
Santo António e benção final com Relíquia
•12 horas, Missa de Festa, presidida pelo Sr.
D. Joaquim Mendes, Bispo-auxiliar de Lisboa
• No final da Missa, Benção à cidade de Lisboa, a Portugal e ao Mundo com Relíquia de Santo António
Haverá propostas diárias para conhecer melhor o nosso Santo, disponibilizadas a partir desta segunda-feira à tarde e até dia 13 de junho, através do site www.stoantoniolisboa.com e nas nossas redes sociais. Nas suas partilhas utilize a hashtag #rezemosjuntos com Santo António!
Aos cristãos que não podem deslocar-se à Igreja de Santo António, podem solicitar o envio do Pão de Santo António através do email: stoantoniolisboa@gmail.com e poderão acompanhar a transmissão em directo das celebrações no nosso canal: www.pscp.tv/stoantoniolisboa


As cidades com mais livrarias do mundo




As cidades com mais livrarias do mundo

1. Lisboa: 41,6 (por cada 100.000 habitantes)
2. Melbourne: 33,9
3. Buenos Aires: 22,6
4. Hong-Kong: 17,8
5. Madrid: 15,7
6. Roma: 15,2
7. Toronto: 12,4
8. Tokio: 12,2
9. París: 10,2
10. Nova York: 9,4

Arco da Rua Augusta


Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi planeado em 1759
para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o terramoto de 1755. Sim,
demorou mais de um século a estar concluído e chegou a ser comparado às obras de
4/8Santa Engrácia pelos historiadores da época!
Idealizado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi Veríssimo José da Costa que acabou
por assinar o projeto numa construção que se revelou bastante atribulada. O Arco
começou a ser construído em 1775 mas a primeira versão seria demolida em 1777, após
a subida ao poder de D. Maria I e a demissão de Marquês de Pombal. Em 1873, retomou-
se a edificação do Arco, num projeto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844,
tendo ficado as obras concluídas em 1875.
Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição em latim no topo, esta
serve de tributo ao Império Português e significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que
sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Esta última sigla significa
que o Arco foi realizado com dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas —
PPD, em latim, simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o
Dinheiro do Povo“.










Lenda da Boca do Inferno em Cascais



Esta lenda passa-se na zona de Cascais, onde em tempos existiu um castelo habitado por um bruxo malvado. O bruxo escolheu a mais bela donzela da zona para se casar, mas ao vê-la em pessoa decidiu prendê-la escondida, louco de ciúmes pela beleza dela. A donzela ficou confinada a uma torre solitária, com um cavaleiro de guarda, sem nunca se poderem ver.
Os anos passaram e os dois conversavam e faziam-se companhia, até que o cavaleiro decidiu subir à torre para ver a sua amiga. Diz a lenda que, quando o cavaleiro abriu a porta, ficou embasbacado com a sua beleza e rapidamente se enamorou dela. Os apaixonados decidiram fugir a cavalo, esquecendo-se que o bruxo enfeitiçara a donzela e de tudo sabia.
O feiticeiro, enraivecido e sedento de vingança, invocou uma tempestade fortíssima que atingiu os rochedos por onde os amantes fugiam. Os rochedos abriram-se como uma boca, e as águas engoliram a donzela e o cavaleiro. Esse buraco nunca mais fechou, e a população começou a chamar-lhe Boca do Inferno, pelo destino infeliz que o par teve.
" Por National Geographic"


Convento Corpus Christi em Lisboa

Convento Corpus Christi. Lx, vai ser mais um hotel.
A primitiva Igreja do Corpus Christi começou a ser construída em 1648 por ordem da rainha D. Luísa de Gusmão como ação de graças pela tentativa de regicídio ocorrida a 20 de Junho de 1647 contra D. João IV, durante a procissão do Corpo de Deus, e da qual o monarca escapou ileso. O convento anexo foi edificado posteriormente, e entregue aos Carmelitas Descalços em 1661, embora as obras se tenham prolongado pelo menos até à primeira década do século seguinte. O edifício foi praticamente destruído na totalidade no terramoto de 1755. A sua reedificação no mesmo local não terá sido decidida de imediato, já que para aí esteve inicialmente prevista a vizinha Igreja de São Nicolau. A reconstrução acabou por integrar os edifícios na malha ordenada da Baixa Pombalina, e o novo convento, ocupando quase todo o quarteirão, foi parcialmente dividido em lojas e apartamentos para aluguer, destinadas a proporcionar rendimento aos frades. A actual frontaria é o resultado de uma série de alterações posteriores à extinção das ordens religiosas e à consequente venda e remodelação do templo e do convento para usos comerciais. "foto retirada da net"