Largo das Fontes, Freixiel

Hortas de outono

Variedades de Legumes de folhas para a horta de outono Rúcula: bastam apenas 45 a 60 dias para poder colher rúcula. Muito fácil de cultivar e pode ser utilizada em muitos pratos, desde saladas a coberturas de pizza. Repolho: demora entre 75 a 90 dias para estar pronto. Assim, se for plantado agora no início de setembro, deve estar pronto para começar a colher no início de dezembro até ao Natal! Couve Chinesa: bastam apenas 30 a 45 dias para estar pronta a colher (depois de transplantar). No entanto, podemos colher as folhas mais tenras, “bebés” mais cedo. De sabor suave, são bastante crocantes e podem ser utilizadas cruas ou cozinhadas. Alface: existem muitas variedades, mas a grande maioria vai crescer bem nos dias de outono. As do grupo das “alfaces folhas de carvalho”, “maravilha das 4 estações” e “lollo rossa” são boas escolhas. Alface de cordeiro: conhecida como canónigos, demora apenas 60 dias para poder colher após semear. É uma variedade de folhas para saladas extremamente resistente ao frio. Portanto, se for semeada agora no início de setembro, pode ser colhida nos antes dos finais de outubro, quando os dias estão mais curtos e as noites mais frias. Como aguenta bem o frio, pode manter estas pequenas rosetas, durante os meses frios de dezembro e janeiro. Espinafres: com pouco mais de 60 dias, temos “folhas baby” de espinafres para poder colher. Existem muitas variedades e são muito fáceis de cultivar, quer por sementeira direta quer por transplantação. A maioria das variedades de espinafre gosta de temperaturas amenas (temperatura ideal é de 13°C a 20°C), mas algumas variedades também toleram bem o frio. Mizuna: cresce em apenas 40-50 dias e é muito semelhante à rúcula, apesar do sabor mais suave, semelhante a couve. Bastante produtiva é uma verdura quase sempre utilizada em saladas ou pratos, como cobertura mas sem ser cozinhada. Variedades de Ervas Aromáticas para a horta de outono Coentros: são versáteis e vão bem em saladas, pratos asiáticos ou latino-americano. É uma das ervas anuais com ciclo mais curto e estão prontos para colher em apenas 30 dias. Nesta época, podemos ainda semear salsa, cebolinho e plantar várias ervas aromáticas perenes arbustivas. Variedades de Legumes de raiz para a horta de outono Rabanetes: dos legumes que se podem semear o ano inteiro, mas crescem mais facilmente com temperaturas amenas da primavera e outono. Estão prontos em apenas 45-60 dias e são muito versáteis para utilizar em vários pratos. Beterraba: além da raiz, podemos consumir também as folhas de beterraba à semelhança das folhas de acelga (afinal são da mesma família). É verdade que a raiz demora bem mais tempo para estar pronta ( entre 60 a 90 dias), mas podem colher algumas folhas para saladas, sopas ou apenas saltear, em apenas 40 dias.

TEMPO DE ALHEIRAS

Toda a gente fala e opina sobre alheiras, mas nem todos lhe conhecem a essência, ou pelo menos a alma. E cada produto é produto de quem o fabrica, como dizia o celebérrimo Abade de Priscos ao Arcebispo de Braga. Ora, as alheiras não são bem um produto, mas um conjunto de produtos e sem bons produtos, não se pode fazer boas alheiras. As alheiras são um enchido tradicional fumado, cujos principais ingredientes são a carne e gordura de porco, a carne de aves (galinha e/ou peru), o pão de trigo, o azeite, condimentados com sal, alho e colorau doce e/ou picante. Podem também ser usados como ingredientes a carne de animais de caça, a carne de vaca e o salpicão e/ou o presunto envelhecidos. Com formato de ferradura, cilíndrico, o interior é constituído por uma pasta fina na qual se apercebem pedaços de carne desfiadas e cujo invólucro é constituído por tripa natural, geralmente de vaca. Diz-se que a origem da alheira remonta aos fins do século XV e princípios do século XVI e está associada à presença dos judeus em Trás-os-Montes. Por não comerem carne de porco, os judeus não faziam nem fumavam os enchidos, sendo assim facilmente identificáveis pela Inquisição. Decidiram assim pegar noutros tipos de carnes e envolvê-las numa massa de pão para criar a alheira. A receita acabou por se popularizar entre os cristãos, que lhe acrescentaram a carne de porco. A ideia de associar o aparecimento da alheira aos judeus fixados próximo da zona raiana, para facilmente fugirem para Espanha, parece querer justificar a prática da alheira mais ajustada à terra fria transmontana. Durante os finais do século XV e princípios do século XVI, ser-lhes-ia permitido atravessar as fronteiras em sentido da perseguição de que seriam alvo, tendo as coroas, portuguesa e espanhola, tolerado as infiltrações, pois os judeus eram trabalhadores, detentores de fortuna e comerciantes necessários. Assim, a suposta ligação da alheira com os cristãos novos talvez não passe de uma ideia romântica popular, pois não há factos concludentes que a suportem. Parece mais certo que o seu aparecimento esteja ligado ao próprio ciclo de produção de fumeiros caseiros, ou simplesmente à necessidade de conservação das carnes dos diversos animais criados para consumo próprio. Segundo Francisco Manuel Alves, Abade de Baçal, a necessidade ajuda ao engenho, e fruto da perseguição que eram permanentemente alvo pela Inquisição, os judeus, "...não podendo estes comer carne de porco por imposição da sua fé, imaginaram um enchido, que, embora semelhante aos enchidos que por essa época eram o prato forte das gentes, não levasse a carne proibida." O Abade de Baçal também se refere às alheiras, sempre associadas à matança e como um enchido de carnes. Para a Exposição Portuguesa em Sevilha em 1929, na brochura escrita sobre Trás-os-Montes, refere que em Bragança "se notabilizam como pitéus regionais deliciosos, de fama geral em todo o País tabafeias, fabricadas desde Outubro a Fevereiro..." José Leite de Vasconcelos, na sua Etnografia Portuguesa, referencia a alheira no capítulo dos alimentos de origem animal e como enchido de porco. Na sua perspetiva as alheiras também eram chamadas de "Tabafeiras". A alheira é, hoje, um dos mais afamados ex-libris transmontanos, sendo as mais afamadas as de Mirandela, tendo sido nomeada uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal. No entanto, por toda a região de Trás-os-Montes se fazem alheiras artesanais de excelente qualidade. Em Trás-os-Montes a alheira é consumida grelhada, ou assada em lume brando, acompanhada por batata cozida com um fio de azeite, e legumes da época variados. Mais a sul o mais natural é encontrar os menus com a alheira frita, batatas fritas, ovo estrelado e saladas de alface e tomate. Por vezes, é também acompanhada por grelos de couve. É uma presença habitual nas ementas dos restaurantes de todo o país. “Em Fevereiro chega-te ao fumeiro” - Provérbio popular Sugestões de Confeção Visite o site http://pt.petitchef.com/tags/recettes/alheira-page- 5 http://pt.petitchef.com/tags/recettes/alheira-page-5 para mais receitas sobre como confeccionar alheiras. Bibliografia: topiteu.blogspot.com/p/origem-da-alheira.html www.infopedia.pt/ www.cm-mirandela.pt/

FESTIVAL DO BUTELO E DAS CASULAS REGRESSA A BRAGANÇA

O Festival do Butelo e das Casulas volta a realizar-se de forma presencial, de 25 a 27 de fevereiro, na Praça Camões, em Bragança, disse em comunicado a autarquia. São cerca de 40 os expositores que vão dar a conhecer os seus produtos no centro histórico da cidade. Depois de em 2021 o evento ter decorrido apenas online devido à pandemia, o Município de Bragança volta a promover a iniciativa “com o intuito de dinamizar a economia local e o turismo, as tradições da região e, ainda, promover os produtos locais”, pode ler-se. “Os produtores vão comercializar fumeiro, como butelo, salpicões e chouriças, produtos regionais (casulas, azeite, mel, vinho e licores) e artesanato regional”. Para além da venda de produtos de 18 de fevereiro a 1 de março vai realizar-se a “Semana Gastronómica do Butelo e das Casulas” nos 26 restaurantes aderentes. O Município vem dizer ainda que “em relação ao Carnaval dos Caretos 2022, não se realiza presencialmente, devido às restrições da Covid-19”. Jornalista: Sara Teixeira

Mosteiro de Singeverga em Santo Tirso tem única obra de Tintoretto no país

A pintura a óleo com 5,24 metros de cumprimento e 2,25 metros de altura chama-se “A Adoração dos Reis Magos”. De acordo com alguns especialistas, esta pode ser, inclusivamente, a obra perdida com a destruição da Igreja Santo Spirito, em Veneza, no século XVIII. “A Adoração dos Reis Magos” chegou ao Mosteiro de Singeverga em 2003, mas só em 2005 passou a estar exposta no altar mor da igreja abacial do mosteiro. Antes, permaneceu, durante décadas, na posse dos familiares do banqueiro lisboeta, Jaime Pinho. Já nessa altura, o sobrinho Carlos Pinho fez deslocar a Portugal um especialista da leiloeira Sotheby’s para apreciar a obra, tornando-se a primeira pessoa a atribuir a Tintoretto a autoria do quadro. A pintura acabaria por ser enviada para Singeverga aquando da morte do banqueiro, que manifestou o desejo de que fosse entregue aos monges.

Mosteiro trapista de Santa Maria da Igreja, Palaçoulo.

Forca de Freixiel

Vida Consagrada: Eremitérios renascem na Diocese de Bragança-Miranda

Vida Consagrada: Eremitérios renascem na Diocese de Bragança-Miranda Jan 20, 2022 - 11:06 D. José Cordeiro fala em «redescoberta desta espiritualidade do silêncio» Foto: António C. Cangueiro Bragança, 20 jan 2022 (Ecclesia) – A Diocese de Bragança-Miranda conta com três mulheres eremitas, duas portuguesas e uma espanhola, forma de Vida Consagrada que volta ao seu território e que a Igreja local acolhe “com surpresa e alegria”. “Este renascer da vida eremítica entre nós, aqui na diocese – ela também já existiu e temos muitos exemplares, muitos testemunhos históricos e arqueológicos, até -, hoje, tem o significado de uma redescoberta desta espiritualidade do silêncio, da solidão, do encontro numa vida mais profunda com Deus”, refere D. José Cordeiro, administrador diocesano, em declarações enviadas hoje à Agência ECCLESIA pelo Secretariado das Comunicações Sociais da Diocese de Bragança-Miranda. O organismo informa que, além dos Institutos de Vida Consagrada e das Congregações, femininas (6) e masculinas (2), bem como a recente fundação do Mosteiro Trapista de Santa Maria Mãe da Igreja, com 10 monjas, em Palaçoulo (Miranda do Douro), a diocese transmontana passa agora a contar com a presença de três eremitas. “São três mulheres (de nacionalidades portuguesa e espanhola) que ao abraçarem o silêncio e a solidão, encarnam na vida quotidiana o chamamento pessoal que cada uma recebeu dentro do estilo de vida eremítico e que as distingue entre si”, assinala a nota de imprensa. Este é assumido como compromisso na Regra de Vida que cada uma concebe em resposta a esse chamamento e que assina no dia em que é instituído o Eremitério que vai habitar, durante a Eucaristia celebrada no mesmo”. As eremitas vivem em espaços próprios (com capela e a presença do Santíssimo Sacramento), onde se entregam à oração, à adoração, ao louvor e à intercessão por toda a Igreja e pelo mundo. Um dos eremitérios (Eremitério Diocesano Nossa Senhora da Esperança) está localizado em Freixiel, no Concelho de Vila Flor; os outros dois (Eremitério Sagrado Coração de Jesus e Eremitério Diocesano Nossa Senhora do Rosário que começou em S. Pedro da Silva), estão localizados na freguesia de Palaçoulo, Concelho de Miranda do Douro. O Catecismo da Igreja Católica dedica dois números à vida eremítica (920-921), sublinhando a manifestação do “aspeto interior do mistério da Igreja que é a intimidade pessoal com Cristo”. Foto: António Cangueiro Foto: António Cangueiro Foto: Monumentos.pt D. José Cordeiro, presidente da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade, destaca que esta “é uma vocação, é um dom de Deus, uma graça”. “Hoje há cada vez mais pessoas a buscar a vida eremítica. Para se ter uma ideia, em Itália são mais de 300 eremitas diocesanos, e em França são mais de 500. Até já há uma tese que estuda a vida eremítica no mundo e creio que neste momento são já mais de 20 mil os eremitas em todo o mundo”, acrescenta. O responsável católico destaca que “ser eremita diocesano é ter esta perspetiva alargada da eclesialidade, da eclesiologia de comunhão, de missão”. O administrador diocesano de Bragança-Miranda presidiu aos votos perpétuos da primeira eremita diocesana a 13 de maio de 2021 e aos da segunda eremita no dia 15 de janeiro de 2022, celebrações que tiveram lugar nas respetivas igrejas paroquiais, perante a presença de fiéis e sacerdotes. A Direção de Cultura do Norte está a recuperar, desde 2019, o Eremitério ‘Os Santos’, em Miranda do Douro. https://rr.sapo.pt › noticia › religiao › 2022 › 01 › 20

Tristeza em Freixiel com o vilento incêndio no passado dia 20 de janeiro

Pub GNR salva idoso de casa em chamas em Vila Flor Os bombeiros evitaram que o fogo se propagasse às casas vizinhas. Francisco Manuel 20 de Janeiro de 2022 às 08:31 Militares resgataram vítima Militares resgataram vítima FOTO: Pedro Rebelo Um homem de 80 anos, acamado, foi esta quarta-feira resgatado por dois militares da GNR durante um incêndio que destruiu a sua casa, em Freixiel, Vila Flor. “Um cenário dantesco” diz quem viu. O incêndio deflagrou às 08h45 e teve origem numa salamandra. A GNR chegou e à porta da casa em chamas estava uma mulher a gritar por socorro. Pub O marido estava no interior. Sem pensar duas vezes, os dois guardas avançaram em direção ao fogo e retiraram em braços o idoso que estava na cama, enquanto as chamas consumiam o telhado. Os bombeiros evitaram que o fogo se propagasse às casas vizinhas.

Propriedades nutricionais do dióspiro

Diospiros

O dióspiro, cientificamente conhecido por Diospyros kaki, é originário da China e é cultivado desde o século XVII. Atualmente é maioritariamente produzido na China, Japão, Coreia, Brasil, Índia, Itália e Espanha. Em Portugal, é produzido principalmente na zona do Algarve. propriedades nutricionais do dióspiro? Uma porção deste fruto corresponde a um terço/metade de dióspiro (aproximadamente 95g – peso em bruto). Nutricionalmente, o dióspiro é/tem: Rico em açúcares e, consequentemente, tem um elevado valor calórico (por 100g contém 58kcal e 15g de hidratos de carbono); Rico em carotenoides, responsáveis pela sua coloração, contribuindo para assegurar cerca de 22% da Dose Diária Recomendada (DDR) de vitamina A; Para além de ser uma boa fonte de vitamina A é também uma boa fonte de vitamina C (3mg por 100g de fruto); Rico em potássio (228mg por 100g de fruto); Teor relevante de cálcio, fósforo e magnésio; Teor elevado de taninos (maior teor nos avermelhados e de polpa mole), antioxidantes que, segundo estudos relevantes, contribuem para a redução do risco de doença cardiovascular e na redução do risco de alguns tipos de cancro; Rico em fibras solúveis, como pectinas e mucilagens, importantes para promover a sensação de saciedade, na regularização do trânsito intestinal e na redução do colesterol; Muito rico em água, com cerca de 80% de água na sua constituição.

Torre de Belém

A
Antigamente Torre de São Vicente a Par de Belém, oficialmente Torre de São Vicente, é uma fortificação localizada na freguesia de Belém, concelho e distrito de Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro.