Um ano para quebrar barreiras,
lutar pelo que se acredita, concretizar.
Feliz Ano Novo!
Este blogue pretende ser um espaço de divulgação do nordeste transmontano, suas aldeias e tradições, assim como das belas paisagens, desconhecidas da maioria das pessoas. No entanto, não se exclui a divulgação de outros temas, fotos e curiosidades.
1 - O primeiro Natal foi celebrado no dia 25 de Dezembro do ano 336 – depois de Cristo, claro! Foi o Papa Júlio I que proclamou oficialmente a data em 350 A.D. Passou, com o Imperador Justiniano, a ser feriado oficial em 529 A.D.
2 - As cores tradicionais do Natal são o verde, como símbolo de vida, o vermelho do sangue de Cristo e o dourado – símbolo de realeza e riqueza.
3 - Nos países eslavos e ortodoxos, cujos calendários são baseados no Juliano, o Natal é no dia 7 de Janeiro...
4 - A palavra Natal vem de /"natalis"/em Latim derivado do verbo nascor (nascer) dai derivam /"Natale"/em Italiano, /"Nöel "em Francês, "Natal"/em castelhano (substituída mais tarde por /"navidad"/) e "Nadal" em catalão. O /"Christmas"/inglês vem de "Christes maesse" (Christ's mass') a missa de Cristo.
5 - Na origem do Natal estão festas como a "Natalis Solis Invicti "(o aniversário do Sol Invicto, dia 25 de Dezembro) as "Saturnalias "(Festival Romano de 17 a 23 de Dezembro em honra do Deus Saturno). A Igreja cristã “inventou” para as substituir que o dia do nascimento de Jesus era o dia 25 de Dezembro. Não existe nenhuma evidência, mesmo no Novo Testamento, que aponte para tal data...
6 - Contrariamente ao que se diz não é no período de Natal que há mais suicídios… isso acontece sim na Primavera.
7 - As árvores de Natal começaram a ser vendidas nos EUA em 1850. E em 1991, pela primeira vez, venderam-se mais árvores de Natal “falsas” que verdadeiras..
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8 - As renas do Pai Natal apesar de terem nomes masculinos (Rudolfo, Blitzen, Cupido, Cometa) devem ser fêmeas... os machos não tem chifres pela altura do Natal por isso “as renas” são ou fêmeas ou animais castrados...
9 - Na Polónia, aranhas ou teias de aranha são comuns nas árvores e decorações de Natal porque de acordo com a lenda, uma aranha teceu um cobertor para o bebé Jesus.. Na verdade, os Polacos consideram as aranhas como símbolos de bondade e prosperidade no Natal...
10 - O Deus Viking Odin é um precursor do nosso Pai Natal. De acordo com o mito, Odin montava um cavalo com oito pernas chamado Sleipnir. Distribuía tanto presentes como punições. As crianças para lhe agradar encheriam as botas ou meias com guloseimas para Sleipnir...
11 - Entre os Druidas, o visco (/"Viscum album "= "mistletoe"/), um dos enfeites preferidos no Natal, era considerado sagrado porque permanecia verde e carregado de fruta durante o inverno. Por isso cortariam a planta com foices douradas e nunca a deixariam tocar o chão. Pensavam que tinha o poder de curar infertilidade e doenças nervosas e para afastar o mal. O “nosso” azevinho teria poderes semelhantes... mas as bagas são venenosas!
12 - O Pai Natal é baseado numa pessoa real, o Santo Nikolas de Myra (também conhecido como Nikolaos Wonderworker, Bispo São Nicolau de Smyrna, ou Nikolaos de Bari) que nasceu em Patare (hoje Turquia) e viveu durante o século IV. Estranhamente é padroeiro dos piratas, dos órfãos, da realeza, de Nova York e dos bancos… o que têm todos eles em comum fica para vocês decidirem!
13 - De acordo com os cientistas Noruegueses a rena Rudolfo deve a uma infeção parasitária do sistema respiratório o ter sempre o nariz vermelho...
14 - O primeiro Presépio do mundo foi montado por São Francisco de Assis, em 1223, em Itália. Era feito de bonecos de argila.
15 - Na Arménia comem, no dia de Natal, peixe frito, salada e espinafres, na Islândia rena assada e no Japão preferem frango assado e cheese cake. A “moda” do peru – a substituir o pato – surgiu em 1850...
16 - A maior árvore de Natal do Mundo é montada por voluntários na cidade italiana de Gubbio, tem 750 metros de altura e 450 de largura e é feita de luzes. Uma das maiores árvores verdadeiras de Natal é a montada na Praça de São Pedro no Vaticano. E a Noruega oferece todos os anos uma ao Reino Unido, que é montada em Londres, na Trafalgar Square, como agradecimento pelo apoio recebido na Segunda Guerra Mundial.
17 - O Natal, por ser considerado uma festa decadente, foi proibido (com “direito” a multa) pelos Puritanos nos Estados Unidos entre 1659-1681 e o mesmo aconteceu no Reino Unido por ordem do republicano Oliver Cromwell entre 1649 e 1660.
18 - Foi o cartunista americano Thomas Nast que criou a imagem do Pai Natal mais ou menos como o conhecemos hoje, no dia 1 de Janeiro de 1863, na revista "Harper's Weekly", mas foi a Coca-Cola que o vestiu de vermelho num anuncio em 1931!
19 - Os ingleses abreviam "Christmas"por "X-mas" porque os primeiros cristãos usavam o "X "(grego) como um dos nomes de Jesus.
20 - Diz-se que a primeira pessoa que montou uma árvore de Natal (iluminada por velas) foi Martin Luther (1483-1546) emocionado com a visão de uma árvore entre as estrelas a brilhar... a primeira referência escrita (na Alemanha) é de 1531.
21 - Muitas das mais populares cantigas de Natal como “White Christmas,” “ Winter Wonderland", “Rudolph the Red-Nosed Reindeer” e “ I’ll Be Home for Christmas” foram todas co-escritas por judeus... que não celebram o Natal.
22 - Os “Doze dias de Natal” -Twelve days of Christmas - uma canção inglesa famosa mas pouco popular entre nós faz referencias aos 12 dias entre o Natal e a festa da Epifania a 6 de Janeiro.
23 - As bolas nas árvores de Natal têm a sua origem nas maçãs que, na época medieval, eram colocadas, nas árvores que permaneciam verdes como os pinheiros.
24 - Na Finlândia – terra do Pai Natal – ele chama-se simplesmente “Joulupukki”, mora numa montanha chamada Korvatunturi, próximo da cidadezinha de Rovaniemi - a sua morada oficial é "Pai Natal (Joulupukki) 96930 Napapiiri, Finlândia”. Se já é um pouco tarde para lhe escrever ainda está a tempo de lhe mandar um correio-e para:
25 - Este ano o Natal é numa sexta-feira... mas em muitos países do Mundo o dia de Natal nunca é feriado, tal acontece, por exemplo, na China, Irão, Marrocos, Arábia Saudita e na terra onde nasceu Jesus – Israel!
CUIDEM-SE e FELIZ NATAL...
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Luzes de natal, os famosos pisca-piscas, foram usados nas árvores pela primeira vez no ano de 1895. Antes disso, as árvores de Natal – pinheiros naturais – eram enfeitadas com velas acesas, o que era bem arriscado. Foi um ajudante de Thomas Edson, um rapaz chamado Albert Sadacca, quem desenvolveu as luzes de Natal coloridas, que definitivamente substituíram as velas a partir de 1917.
Quando os presentes e doces de Natal começaram a ser distribuídos, eles eram pendurados na árvore de Natal. Em 1900, os presentes começaram a ser embrulhados em um papel de seda branco com fita vermelha. A principal referência aos presentes é o fato de os três Reis Magos terem presenteado Jesus em seu nascimento. Em razão disso, inclusive, em alguns países, os presentes de Natal só podem ser abertos no Dia de Reis, em 6 de janeiro.
O primeiro cartão de natal foi feito no século XIX na Era Vitoriana, e tinha um estilo vintage. Antes disso, a tradição era escrever cartas para os amigos e familiares desejando boas festas. A substituição aconteceu quando, em 1843, Sir Henry Cole pediu a um amigo artista para pintar vários cartões com os dizeres “Um feliz Natal e um ótimo Ano Novo” e os enviou no lugar das cartas, vendendo os que sobraram.
A Rena do Nariz Vermelho foi criado no fim dos anos 1930, por Rudolph por Montgomery Ward, para fazer uma promoção de feriado. O resto é simplesmente lenda. Sim, a história da Rena do Nariz Vermelho é apenas uma muito bem-sucedida jogada de marketing, como alguns outros itens das tradições atuais de Natal.
Uma das canções mais famosas de natal, foi escrita na verdade para o Dia de Ação de Graças, assim é a história de Jingle Bells. A canção é atribuída a James Lord Pierpont, que a publicou em setembro de 1857. A letra original fala sobre passear de trenó – que naquela época eram puxados por cavalos – na neve. A versão brasileira surgiu mais de 80 anos depois, em 1941. Essa, sim, com a letra falando do nascimento de Jesus.
As bolas natalícias começaram a ser usadas para substituir os enfeites antigos, que eram as maçãs e pedras que eram amarradas nos pinheiros. O costume de enfeitar árvores no solstício de inverno, no Hemisfério Norte, vem de bem antes do nascimento de Cristo e está presente em diversas civilizações, desde a Antiguidade. Frutas e pedras eram utilizadas como simbologias próprias em cada uma das culturas. Foram substituídas por bolas de vidro coloridas e, hoje, existem dos mais diversos materiais.
As três cores do Natal mais tradicionais são verde, vermelho e dourado. Elas representam sentimentos: o verde é símbolo de vida e do renascimento; o vermelho lembra o sangue de Cristo; e o dourado representa a luz, bem como riqueza e realeza.
A primeira vez em que se ouviu falar em Senhora Noel, a esposa do Bom velhinho, foi em 1889 no livro “Goody Papai Noel”, onde deram um passeio de trenó. Diferentemente do Papai Noel, que foi criado a partir da história de São Nicolau, um bispo do século III que secretamente entregava presentes aos pobres e necessitados, a Mamãe Noel surgiu no imaginário artístico, saindo da literatura para as lendas.
A criação da Missa do Galo, ato religioso do Dia de Natal, é atribuída a São Francisco de Assis. Há uma lenda que diz que foi um galo que anunciou o nascimento de Jesus Cristo. O animal teria cantado exatamente à meia-noite da virada do dia 24 para 25 de dezembro, no momento em que o rebento teria nascido.
.Dizem que quando a sagrada família fugiu para o Egito com Maria levando em seus braços o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que eles passavam por elas.
O lilás ergueu seus galhos
orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem
pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino.
Cansada, Maria parou à beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou
suas roupinhas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para
estendê-las.
– O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.
Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de
coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.
– Obrigada, gentil alecrim! – disse Maria.
– Daqui por diante ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul
que estou usando. E não são apenas flores te dou em agradecimento, mas
todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus serão
aromáticos.
“Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria.
Mas existem outros benefícios nem tão conhecidos dessa incrível planta medicinal, que pode ser encontrada em todo país:
O chá de alecrim pode ser tomado logo a seguir o almoço ou jantar sendo útil para melhorar o processo digestivo, combatendo a azia e o excesso de gases. Dessa forma ele combate também a barriga inchada ou estufada e a falta de apetite
Devido as suas propriedades medicinais o alecrim contém ação antibiótica, sendo mais eficaz contra Escherichia coli, Salmonella typhi, S. enteritidis e Shigella sonei, que causam infecção urinária, vômito e diarreia.
Apesar disso não deve excluir a toma de medicamentos indicados pelo médico, mas é uma excelente forma de se recuperar mais rápido.
O chá de alecrim é um excelente diurético natural podendo ser usado em dietas para emagrecer e combater a retenção de líquidos no corpo. Ele aumenta a produção de urina, o que estimula o corpo a eliminar o máximo de líquidos retidos e toxinas, melhorando a saúde.
Estudos já comprovaram os benefícios do alecrim para o funcionamento cerebral, sendo uma boa ajuda para períodos de stress como antes e durante provas e testes, ou antes e depois de reuniões de trabalho muito importantes.
Além disso, as propriedades do alecrim parecem combater o Alzheimer, evitando a perda de memória, mas mais estudos devem ser realizados para que ele possa ser usado na produção de medicamentos contra o Alzheimer.
O alecrim ainda melhora o funcionamento do fígado e ainda diminui as dores de cabeça que surgem depois de um exagero nas comidas gordurosas ou de bebidas alcoólicas.
O chá de alecrim também ajuda a manter a diabetes sob controle porque é capaz de baixar a glicose e aumentar a insulina, o que ajuda no dia a dia do diabético. Sua toma não exclui a necessidade de uma dieta adequada e do uso de medicamentos recomendados pelo médico, mas pode ser possível diminuir a dose dos antidiabéticos orais, por exemplo, sob orientação médica.
O consumo do chá de alecrim também é bom para combater inflamações, aliviando a dor, edema e desconforto. Nesse caso pode ajudar a combater a inflamação nos joelhos, tendinite e até mesmo a gastrite, que é a inflamação no estômago.
O alecrim tem efeito anti-trombótico sendo útil para quem sofre com problemas circulatórios ou que precisam ficar de repouso na cama, por alguns dias, nesse caso, ele melhora a capacidade do sangue circular e evita a formação de trombos, que poderiam obstruir a circulação. Nesse caso ele é particularmente indicado para ser tomado depois de uma cirurgia, por exemplo.
Estudos em animais apontam que o alecrim é capaz de diminuir a ação tumoral, no entanto ainda são precisos mais estudos para identificar exatamente como essa planta poderá ser usada para produção de medicamentos contra o câncer.
Além de tudo isso, o chá de alecrim sem açúcar pode ser usado para lavar o cabelo, porque ele fortalece os fios, combate a oleosidade excessiva, combatendo a caspa, e facilita o crescimento do cabelo, porque melhora a micro circulação do couro cabeludo.
No Natal não há maior presente do que
a presença daqueles que amamos
e que são caros para nós.
Não há nada mais importante do que estar
entre os nossos familiares.
A antiga linha defensiva da nacionalidade portucalense ao longo da margem esquerda do rio Sabor até à confluência da ribeira de Angueira era constituída por quatro castelos: de dois – o de Milhão e o de Santulhão – já nada existe e dos dois restantes o de Outeiro e o de Algoso, este último é sem dúvida o mais impressionante.
Ocupa uma posição privilegiada, num promontório rochoso e alcantilado, a uma altitude de 681 metros, na extremidade formada pelo rio Angueira e pelo rio Maçãs.
Foi edificado por Mendo Rufino, no reinado de D. Sancho I. Algum tempo depois, D. Sancho II concedeu-o à Ordem do Hospital. Neste castelo residia o representante do rei que arrecadava os direitos reais em terras de Miranda e Penas Roias.
Em 1710, por ocasião da guerra dos Setenta Anos, pouco depois da queda de Miranda, fizeram os espanhóis diversas surtidas em terras de Vimioso, atacando, entre outras, a antiga vila de Algoso, que contudo conseguiu manter a sua praça.
Em termos de área, é um castelo diminuto. Tem uma planta retangular, e a entrada a norte, onde a muralha está atualmente muito danificada. Subsiste ainda a torre de menagem, no interior da qual são visíveis sinais de ter possuído três registos, sendo os dois primeiros para habitação e o último de defesa. É impressionante a paisagem que do castelo se avista.
Os anjos são os seres espirituais que fazem o meio- de-campo entre os homens e o Todo-Poderoso. As asas possibilitam que eles façam o caminho entre
o céu e a terra. Ainda segundo a tradição cristã, anjos não nascem, não morrem e não se reproduzem. Podem manifestar-se corporalmente,
mas não têm peso ou altura. A divisão dos anjos em nove coros foi citada pela
Bíblia, mas quem colocou ordem no mundo angelical foi são Tomás de Aquino. Além de classificá-los em três esferas, o teólogo também determinou as
características e funções de cada um dos coros. Todo o seu estudo sobre anjos foi publicado no livro Suma Teológica, escrito por ele entre 1265 e 1273.
PRIMEIRA ESFERA
São os anjos mais próximos de Deus, dedicados a louvá-lo e guardar o mistério divino
Serafins
Estão entre os anjos considerados mais velhos, mais
elevados e com os pensamentos mais puros. Sua responsabilidade é proteger o trono sagrado. Segundo a Bíblia, têm seis asas: um par voar, um
par para cobrir o rosto (em sinal de humildade a eus) e o outro para cobrir os pés (o livro de Isaías diz isso, mas estudiosos acreditam que seja um
eufemismo para as genitálias). Em hebraico serafim significa “aquele que arde” – é por isso que este anjo também costuma ser representado cheio
de chamas douradas e prateadas.
Querubins
Depois que Adão e Eva foram expulsos do paraíso, eles ficaram responsáveis por guardar os portões do Jardim do Éden (para impedir a volta dos humanos),
a Árvore da Vida (símbolo da vida eterna) e os registos sagrados. No livro bíblico de Ezequiel, querubins são descritos como seres alados com
uma cabeça de leão, uma de touro, uma de águia e uma de homem. Foi provavelmente só na Renascença que sua imagem foi “suavizada” para
relacionar anjos à pureza. Ele aparece como um menino branco e gordinho de asas, por exemplo, em A Madona Sistina, do pintor italiano Rafael.
Tronos
Para São Tomás de Aquino, cada classe de anjo é chamada de “coro”. Aos tronos, compete manter a segurança do poder divino e delegar missões para
os coros inferiores. Geralmente, são representados como jovens e bonitos ou como redemoinhos de luz. São amantes da música e vivem com harpa e cítara nas mãos – é por meio do som que eles mantêm o trono de Deus. É possível que muitos deles tenham caído para o inferno junto com Lúcifer.
SEGUNDA ESFERA
Nem tanto ao céu nem tanto à terra: são eles que governam de facto, executando com perfeição as ordens divinas.
Dominações
Conhecidos também por domínios, são os “ministros” de Deus. Decidem o que deve ser feito para cumprir a vontade divina e fazem de tudo para
o Universo continuar em sua trajetória. Seriam os anjos mais antigos. Carregam um cetro e uma espada, simbolizando seu poder sobre os coros inferiores.
Virtudes
Auxiliam na execução das tarefas divinas, tiram obstáculos do caminho, fazem milagres entre os humanos e contribuem para o fortalecimento da fé.
São representados como jovens fortes e saudáveis, com um cajado ou bastão nas mãos. Eles também têm poder sobre as forças da natureza e são capazes de acalmar tempestades, maremotos e terremotos. Na Bíblia, são citados em Mateus.
Potestades
São anjos com grande poder de concentração, porque ajudam a concretizar o pensamento de Deus. Levam sempre uma espada flamejante para proteger os homens contra o poder dos demónios. São encarregados da história, da consciência e da memória da humanidade. Também cuidam dos
animais e dos quatro elementos: água, terra, fogo e ar. No livro de Efésios, há relatos apontando potestades como forças do mal – provavelmente
uma referência aos anjos caídos.
TERCEIRA ESFERA
Mais próximos de nós, estes anjos são os que interferem no nosso dia a dia
Principados
Dão instruções e avisos de Deus a príncipes, reis, líderes e governantes. Também zelam pelos municípios, reinos, países e continentes. São severos
com aqueles que, apesar de suas recomendações, insistem em não agir de acordo com a vontade de Deus. Carregam uma coroa e um cetro nas
mãos, ou, em algumas representações, uma cruz. São subalternos de dominações e potestades,transmitindo suas orientações aos coros inferiores.
Arcanjos
Figurinhas conhecidas da Bíblia, são os encarregados de Deus para missões extraordinárias e revelações acima da compreensão humana, como quando o
arcanjo Gabriel disse a Maria que ela seria mãe de Cristo. Além de Gabriel, são famosos também os arcanjos Miguel e Rafael. A espada e o escudo nas mãos já indicam: além de mensageiros divinos,são os líderes na luta contra o mal.
Anjos da guarda
São os anjinhos que aparecem sobre os ombros dos personagens de desenhos animados? São os anjos da guarda, os seres celestiais mais próximos dos humanos e que ocupam a posição mais baixa dentro da hierarquia do céu. São eles que devem idar, proteger e orientar a humanidade a seguir os preceitos divinos. Também ativam nossa intuição e nos protegem dos perigos. Eles gostam de espaços limpos, flores, cores claras, música e perfumes suaves.
Fonte:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-e-a-
hierarquia-dos-anjos-catolicos/
Embora tenha sido inaugurado em 1875, o Arco da Rua Augusta foi planeado em 1759 para comemorar a reconstrução pombalina da cidade após o terramoto de 1755. Sim, demorou mais de um século a estar concluído e chegou a ser comparado às obras de 4/8Santa Engrácia pelos historiadores da época! Idealizado pelo arquiteto Eugénio dos Santos, foi Veríssimo José da Costa que acabou por assinar o projeto numa construção que se revelou bastante atribulada. O Arco começou a ser construído em 1775 mas a primeira versão seria demolida em 1777, após a subida ao poder de D. Maria I e a demissão de Marquês de Pombal. Em 1873, retomou- se a edificação do Arco, num projeto de Veríssimo José da Costa aprovado em 1844, tendo ficado as obras concluídas em 1875. Para todos aqueles que já se questionaram sobre a inscrição em latim no topo, esta serve de tributo ao Império Português e significa: “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento. Dedicado a expensas públicas”. Esta última sigla significa que o Arco foi realizado com dinheiro público, sem interferência de qualquer mecenas — PPD, em latim, simboliza “Pecunia Publica Dedicat“, ou seja, “(Construído) com o Dinheiro do Povo“. |